sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Meu pandeiro!

Meu pandeiro! Meus dedos no contexto de minhas mãos Entram em concentração o samba vai começar. As morenas sempre há desejar, No meu pandeiro elas vão se engraçar... Meu coração da a partida, Que coisa linda, Abençoada magia que não para de encantar... Em uma roda de samba meu pandeiro nunca pode faltar. Sou do estilo malandro do bom sentido, Trabalhador e promissor... Mas quando chega o final de semana, Pego o meu Pandeiro, e ninguém segura esse velho guerreiro. Vou para o boteco da esquina quando eu chego, pareço o prefeito De tão popular. O dono do bar já anuncia, chegou o homem do pandeiro! Eu todo faceiro, comprimento meus parceiros... ali já esta minha cadeira pronta para me sentar, é samba até o sol raiar! Todo final de semana é sempre assim, eu e meu pandeiro grande parceiro e irmão, bem cuidado por minhas mãos, tocado por meu coração nas fontes de inspirações, das melhores rodas de samba. Poesia: Fernando Martins “o poeta do povo”

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